segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Só mudam as cores...

Mais uma semana com morte no futebol... até quando?
 O esporte mais popular do mundo, mais amado no Brasil, tem se transformado em um refúgio de marginais, bandidos e assassinos.
 Muito tem se falado da 'minoria' envolvida nesses escândalos mas nada se fala da 'maioria' que se esconde atrás disso. É clado que os clubes tem culpa nisso, são eles que bancam financeiramente e protegem essas torcidas que se dizem “organizadas”.
 Por sua vez as torcidas se defendem dizendo que não podem controlar a ira de alguns 'poucos' torcedores que fazem do espetáculo um tremendo filme de terror. Podem e devem, denunciando esses bandidos a polícia, ajudando nas investigações.
 Pessoas que saem de casa para causar pânico em estádios estão prontos para fazê-lo em qualquer lugar ou situação.
No ano de Copa do Mundo, no país da Copa do mundo, estamos vivendo dias de terror no esporte que sempre nos deu dentro de campo muitas alegrias.
Chega, tá na hora de mudarmos esse quadro, abominarmos essas covardias...

 Tá na hora de começarmos a torcer... por dias melhores dentro e fora dos estádios.



Att,

Marco Aurélio
@kinho_mj

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

127 Horas


Assistir ao filme 127horas (história real de Aron Ralston) me fez refletir sobre muitas coisas. Não só o lado esportivo/aventureiro, mas uma reflexão profunda sobre a nossa vida.

Baseado na história real de como o alpinista Aron Ralston lutou para salvar a própria vida após um acidente. Em abril de 2003, Aron fazia mais uma escalada nas montanhas de Utah, Estados Unidos, quando acabou ficando com seu braço preso em uma fenda. Sua luta pela sobrevivência durante mais de cinco dias (durou 127 horas) e foi marcada por memórias e momentos de muita tensão. A única saída de Aron que já estava exausto e sem água foi a de cortar o seu próprio braço para se soltar e sobreviver.

                Quantas vezes na vida nós tomamos decisões parecidas com a de Aron, a de querer ser auto-suficiente, querer demonstrar que consegue tudo sozinho? Saímos sozinho por um caminho que não sabemos onde vai dar e não deixamos nem rastros para que nos encontrem.
                O preço é alto demais quando tomamos decisões parecidas com esse episódio. A vida nos proporciona várias fendas e muitas pedras que podem nos prender, forçando-nos a sacrificar algumas coisas valiosas em nossa vida.
                O desespero do jovem alpinista ao se ver preso e sozinho é comparado à angústia de um jovem que escolheu um caminho errado para seguir sua vida. Alguém que dispensa a companhia de um amigo para se aventurar por caminhos incertos.
                Não espere o sacrifício para mudar seus pensamentos e atos. Dê valor as pessoas que vivem ao seu lado, parentes e amigos. Não fique só, principalmente quando o caminho novo não se sabe onde vai dar.
                Um grande abraço à todos. Deus abençoe!


@kinho_MJ

domingo, 27 de janeiro de 2013

A MAIOR TRAGÉDIA DE NOSSAS VIDAS

por Fabrício Carpinejar

Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça. 

A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta. 

Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa. 

A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.

As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.

Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.

Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.

Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.

Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.

Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.

Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.

Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?

O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.

A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.

Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.

As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.

Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido.





Palavras do escritor e apresentador Fabrício Carpinejar, sobre o maior desastre do Estado do Rio Grande do Sul.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Jovens vs Álcool


Eis um tema pra muita discussão!
 Uma das coisas que tem me intrigado muito ultimamente, é o fato de que cada vez mais cedo, nossos jovens adolescentes têm buscado no álcool, sua tão desejada “liberdade”.
 O álcool por ser uma droga lícita, é facilmente comercializado, aumentando cada vez mais o seu consumo.
 Fico indignado quando vejo uma pessoa falando: “Ah! Uma cervejinha não faz mal a ninguém”. Mas depois dessa, virão outras e mais outras [...]
 É muito triste ver que até nas festas religiosas, encontramos barraquinhas de cerveja, de vinho, entre outras.
 Todos nós sabemos que o maior destruidor de lares nos últimos anos é o tão “inocente” álcool. O pai começa bebendo, passa pra mãe e o filho vendo essa situação, não encontra outra saída a não ser seguir o mesmo caminho.
 Por vez, nós que nos definimos como evangelizadores do amor de Cristo deveríamos cada vez mais, ser espelhos para a sociedade. A cada ato que fazemos, muitas pessoas nos observam, e várias dessas, agem de acordo com o que fazemos, e aquelas que te observam, mas não te tem como exemplo, está pronta pra te julgar no seu primeiro tropeço.
 Portanto, com qual moral vou poder falar o que é certo ou errado, se a cada festinha, estou eu pronto pro baile, com minha latinha na mão?
 Seja um jovem sarado, seja do mundo, mas liberto das coisas mundanas!
 Ser um evangelizador, não é saber falar coisas bonitas ou até mesmo viver dentro da igreja e ter um bom conhecimento das Sagradas Escrituras.
 São Francisco de Assis resumiu muito bem o que é ser um evangelizador:

 Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras.”

 Evangelize com a vida, com seus corretos atos, com seu testemunho próprio. Ame sua vida, sua família, seus amigos, seus inimigos. Valorize aqueles que estão ao seu lado; não por interesse, mas por merecimento!
 Que Deus te abençoe sempre!

 E jovem...
 Cuidado com a próxima cervejinha!


Att,

Marco Aurélio
@kinho_mj

terça-feira, 29 de maio de 2012

Bons tempos


Um dia desses, lendo o livro: “Se eu pudesse viver minha vida novamente” do grande escritor Rubem Alves, pude viajar nos tempos antigos, citado pelo autor. Lembrei dos tempos das portas sem fechadura.
Ah como era bom as portas sem fechadura...
Antigamente não havia a preocupação de um ladrão entrar em sua casa e levar na “mão grande” aquilo que custou muito esforço para você conquistar.
As pessoas se respeitavam e não invejavam o que era do outro.
Lembro que nas casas da roça, não havia fechadura, mas uma cordinha que quando puxada abria o trinco do lado de dentro. Assim as pessoas entravam sem bater e quando não encontravam ninguém era auto-convidada a servir um bom cafezinho que sempre tinha em cima da mesa, em seguida partiam sem mexer naquilo que não lhe pertencia.
Naqueles tempos os quartos não tinham portas, mas cortina, que quando fechadas significava que alguém estava ocupada lá dentro. E se respeitava a intimidade do outro.
Mas os tempos mudaram e com ele as pessoas também. Os vizinhos já não se respeitam, não há mais aquela confiança da “cordinha do lado de fora”. Hoje as casas são bem trancadas, muros altos, câmeras de segurança e até cães que antes eram animais de estimação viraram armas contra bandidos. Os filhos se trancam em seus quartos para se drogarem ou algo do tipo. Não aceitam que seus pais “invadam” a sua intimidade. Lamentável!
Tenho sonhado com dias melhores. Sei que depende de mim, dar o primeiro passo. Como diz a canção: “Faça uma criança, plante uma semente, escreva um livro que ensine algo de bom”.
Faça sua parte, sem interesses. Ore por aqueles que querem te prejudicar, por aqueles que estão ao seu lado, por aqueles que ainda não amam, não se respeitam.
Seja feliz, faça as pessoas ao seu redor felizes. Jesus te ama muito e está contigo em todos os momentos. Tire a fechadura do seu coração duro e deixe uma cordinha para que Jesus possa entrar sem bater e fazer maravilhas em sua vida.
Deus te abençoe!
 




Att,



Marco Aurélio
@kinho_mj

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O ônibus



  A cada dia que passa me surpreendo cada vez mais com a dinâmica do ônibus. Têm gente entrando, gente saindo, alguns dormindo, outros rezando. Sou um desses que entra no ônibus rezando. Calma! Não sou tão preocupado com a capacidade do motorista não viu (risos). É que faz parte do meu dia, ir trabalhar rezando o santo Rosário.
 Muitas pessoas me olham com estranheza quando entro no ônibus com o terço na mão. Acho que são pessoas de outras religiões, crenças ou até mesmo pessoas que não acreditam em Deus. Enfim, o fato é que tem gente de todos os estilos, jeitos e maneiras.
 Fico observando a expressão nos rostos e vejo cada uma tentando revelar alguma coisa que jamais saberemos explicar. Uns mais ranzinzas outros mais alegres, outros então sem expressão alguma, deve ser a dura rotina do dia a dia.
 E assim o ônibus vai seguindo sua rota, sobe gente, desce gente. Pessoas com problemas financeiros, amorosos, escolares, mas também pessoas de bem com a vida, que com um largo sorriso no rosto consegue ao menos tirar um sorriso daqueles ranzinzas citados agora a pouco.
 Bem, eu sou mais um passageiro desse ônibus, um observador de tudo o que acontece dentro dele. Não sou o ranzinza, nem o alegre que fala com todo mundo. Mas gosto de ser o gentil que levanta para outras pessoas sentarem, que fica feliz quando o motorista nos recepciona com um bom dia, boa tarde ou boa noite, quando o cobrador com muito cuidado, atenção e zelo desce para recepcionar um cadeirante.
 Esses sãos os meus pensamentos, a vocês caros leitores e leitoras, deixo um forte abraço. Muito obrigado!



Att,


Marco Aurélio
@kinho_mj

sábado, 21 de abril de 2012

O que vi da vida!


    Lembro-me com dificuldades de minha infância... O que me tranqüiliza é que dizem que quanto mais velho você vai ficando mais aguçada fica a sua memória de longo prazo.
            Sempre fui uma criança tímida, com pouco, mas verdadeiros amigos. Adorava bater uma bolinha, às vezes até mesmo sozinho no quintal de casa, onde tinha um golzinho e uma cadeira como goleiro.
            Já na minha adolescência, troquei de esporte por algum tempo e fui treinar voleibol, jogando inclusive pelo time da cidade em dois torneios intermunicipais. No primeiro ano ficamos em 2°, e no segundo ano, ficamos em 3° lugar. Achei melhor mudar de esporte, e no ano seguinte o time foi campeão. É não era o esporte para mim mesmo (risos).
            Depois de um ano mais ou menos fiz um teste no time de futsal e fui aprovado, representando assim, mais uma vez, minha cidade pelo estado de São Paulo. Não deu muito certo também, depois de uma lesão na virilha e de um longo tempo parado, larguei o esporte.
            Assim que parei de treinar, vivi sem dúvida a pior fase da minha vida, a perda de minha Mãe. Foi um momento de muita dor, porém um momento que minha Fé em Deus cresceu muito. Minha mãe foi a grande inspiradora da minha vida, uma pessoa humilde, com um coração sem igual.
            Bom, chega à vez de o garoto virar adulto, hora de se alistar e se ingressar nas fileiras do Exército Brasileiro. Foi um dos melhores e inesquecíveis momentos de minha vida. A cada instrução, a cada amizade, a cada serviço, uma nova história era escrita. Bons momentos que tiveram fim em março de 2010.
            Foi então que conheci de perto a Missão dos Salesianos de Dom Bosco, e definitivamente decidi dar o meu sim a Jesus. Fiz durante um ano uma caminhada vocacional, e descobri que minha vocação era ser um pai de família. Participei de duas semanas missionárias, uma em Jacareí, onde fiz diversos amigos e outra na Zona Leste de São Paulo. Missões que ficarão gravadas eternamente em meu coração, devido à grande experiência com Deus.
            Hoje completando 24 anos, depois de ter rodado por alguns empregos, luto dia a dia como empreendedor e tenho muita Fé, que todas as dificuldades até agora encontradas serão vencidas com muito empenho e disposição.
            Para finalizar esse post que já está ficando grande, quero deixar um grande beijo a todos os meus familiares e amigos que fiz durante toda a minha vida. Peço desculpas pelos meus erros que muitas vezes machucaram alguém, pelo meu temperamento às vezes difícil, e pela minha sinceridade que machuca em algumas situações. Deixo também um beijo mais que especial à minha namorada linda, que se Deus quiser e nos abençoar será a futura mamãe de nossos filhos. Te amo Nêga!
            Deus abençoe a vida de cada um de vocês que nesse dia dedicam uma oração para minha pessoa. Grande abraço!



Marco Aurélio