Assistir ao filme 127horas
(história real de Aron Ralston) me fez refletir sobre muitas coisas. Não só o
lado esportivo/aventureiro, mas uma reflexão profunda sobre a nossa vida.
Baseado na história real de como o alpinista Aron
Ralston lutou para salvar a própria vida após um acidente. Em abril de 2003,
Aron fazia mais uma escalada nas montanhas de Utah, Estados Unidos, quando
acabou ficando com seu braço preso em uma fenda. Sua luta pela sobrevivência
durante mais de cinco dias (durou 127 horas) e foi marcada por memórias e
momentos de muita tensão. A única saída de Aron que já estava exausto e sem água
foi a de cortar o seu próprio braço para se soltar e sobreviver.
Quantas vezes na vida nós
tomamos decisões parecidas com a de Aron, a de querer ser auto-suficiente,
querer demonstrar que consegue tudo sozinho? Saímos sozinho por um caminho que
não sabemos onde vai dar e não deixamos nem rastros para que nos encontrem.
O preço
é alto demais quando tomamos decisões parecidas com esse episódio. A vida nos
proporciona várias fendas e muitas pedras que podem nos prender, forçando-nos a
sacrificar algumas coisas valiosas em nossa vida.
O
desespero do jovem alpinista ao se ver preso e sozinho é comparado à angústia
de um jovem que escolheu um caminho errado para seguir sua vida. Alguém que
dispensa a companhia de um amigo para se aventurar por caminhos incertos.
Não
espere o sacrifício para mudar seus pensamentos e atos. Dê valor as pessoas que
vivem ao seu lado, parentes e amigos. Não fique só, principalmente quando o
caminho novo não se sabe onde vai dar.
Um
grande abraço à todos. Deus abençoe!
@kinho_MJ
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